Seminário Dinâmica do Carbono da Floresta Amazônica

segunda-feira, 31 de outubro de 2011


O Laboratório de Manejo Florestal (LMF) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Universidade de Tóquio, Instituto de Florestas e Produtos Florestais do Japão promovem no dia 18 de novembro, 8h às 18h, o primeiro seminário de avaliação do Projeto Dinâmica do Carbono da Floresta Amazônica (CADAF).
O LMF/Inpa desenvolve desde 2004 um sistema de inventário florestal continuo (IFC) para o Amazonas, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) – Projeto Chichuá – e pelo consórcio Pronex Manejo Florestal – financiado pela Fapeam e CNPq.   
O projeto CADAF é um programa bilateral (Brasil-Japão) coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA, em inglês). O CADAF terá duração de 4 anos (2010- 2013) e dará continuidade das atividades de campo do Pronex (que se encerra em dezembro de 2011) e é parte integrante do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) – Madeiras da Amazônia, coordenado pelo Inpa.
“O grande objetivo do projeto é consolidar a capacidade do LMF na elaboração, execução e monitoramento de projetos de carbono na Amazônia, de acordo com as exigências do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC)”, explica o pesquisador do Inpa e participante do projeto CADAF, Niro Higuchi.
O seminário tem por objetivo avaliar as estratégias de implementação do projeto, apresentação dos primeiros resultados decorrente da cooperação entre brasileiros e japoneses. 
Higuchi destaca que esse projeto é uma troca de conhecimento e mão-de-obra. “Além de pesquisadores brasileiros e japoneses, estudantes dos programas de pós-graduação do Inpa, em Ciências de Florestas Tropicais e de Botânica, têm sido envolvidos nos objetivos do CADAF. Este Projeto envolve pesquisas conjuntas, doação de equipamentos e intercâmbio de pessoal técnico incluindo estudantes de pós-graduação do Inpa”.

Fonte: INPA



5° Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal

sábado, 29 de outubro de 2011

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Nos dias 23 a 25 de novembro de 2011, no Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa
Maira, será realizado o 5º Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal, com o tema central focado em Sustentabilidade Florestal.
 No evento serão apresentados e discutidos os mais recentes desenvolvimentos técnico-científicos em
Manejo Florestal. Consta na programação, a realização de palestras, painéis, apresentação de trabalhos e posters.

O evento visa os profissionais de Órgãos Públicos, Instituições de Pesquisa e Universidades, Técnicos,
Pesquisadores, Professores e Estudantes. O evento acontecerá no Auditório Prof. Flávio Miguel Schneider, CCR, UFSM, Campus Universitário, Camobi, Santa Maria, RS.  Para se inscrever preencha o formulário e faça um depósito identificado na conta corrente da FATEC (CNPJ 89252431/0001-59) n. 220314-6, agência n. 1484-2 do Banco do Brasil (001). Envie um fax para (55)3220 8336 ou e-mail: simanejo@gmail.com, contendo o recibo do depósito e seu nome. A inscrição será concretizada após o
recebimento do fax ou e-mail com o recibo e verificação de depósito. O valor da inscrição: Profissionais - R$
150,00; Estudantes - R$ 70,00.
Contato: PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL
Campus Universitário, Santa Maria,RS, Brasil
Fone/Fax: (0xx55) 3220 8336 E-mail: simanejo@gmail.com
Site: www.ufsm.br/simanejo

GOVERNO DO AMAZONAS PROMOVE CAPACITAÇÃO PARA CONTROLE E REDUÇÃO DO DESMATAMENTO

sexta-feira, 28 de outubro de 2011




Técnicos da área ambiental e representantes de secretarias de Meio Ambiente dos municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM) recebem capacitação, nesta quarta e quinta-feira (26 e 27 de outubro), sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), mecanismo do Governo do Estado para regularização de propriedades e posses rurais. O curso é coordenado pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e ocorre na unidade da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Cento de Treinamento do Instituto.
Com a regularização ambiental por meio do CAR, o Governo do Amazonas prevê controlar e reduzir os índices de desmatamento em todo Estado. O Cadastro foi instituído com a Lei 3.635/11, a partir de projeto elaborado por determinação do governador Omar Aziz, e visa recuperar passivos ambientais e regularizar atividades que interferem no meio ambiente, possibilitando também aos produtores rurais ter acesso a crédito rural para fomentar a produção.
O curso de capacitação realizado em Manaus conta com a participação de técnicos do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), técnicos ambientais e representantes das secretarias de Meio Ambiente dos municípios de Careiro da Várzea, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Novo Airão, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, e Manaus, além de Autazes e Manaquiri.
O analista ambiental do Ipaam, César Abozaglo, informou que os participantes estão sendo orientados sobre a importância do CAR na gestão ambiental do Amazonas como instrumento de regularização dos imóveis rurais, no que diz respeito aos seus passivos ambientais. A oficina também vai apresentar a versão eletrônica do CAR que estará disponível, ainda este ano, como um dos módulos do Sistema Estadual de Informações Ambientais do Amazonas (Seiam), em fase final de implantação no Ipaam.
“A orientação do Governador Omar Aziz é que todas as atividades rurais, seja de agricultura familiar ou agropecuária, seja monitorada pelo Estado. Através de um sistema informatizado, será possível ter controle sobre todas as áreas, principalmente no interior, onde existe a exploração do solo”, explicou Abozaglo.
Além da questão ambiental, César Abozaglo ressaltou outros benefícios do cadastro. “O CAR traz benefícios e a oportunidade para o pequeno, médio ou o grande produtor de regularizar ambientalmente a sua propriedade para ter acesso a financiamentos, já que hoje os bancos exigem a regularização ambiental da propriedade. Abre também a oportunidade da recuperação do passivo ambiental em Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal”, acrescentou.
Durante toda a capacitação, o Ipaam estará orientando os secretários municipais acerca dos procedimentos para adesão ao CAR. O técnico Ambiental da Prefeitura de Rio Preto da Eva, Gilson Costa, reconheceu a importância da capacitação.
“Esta é uma forma de agilizar o progresso principalmente dos pequenos produtores, uma das principais ações ambientais deflagrada pelo Governo Estadual nesse momento”, afirmou Gilson
Fonte: IPAAM/AGECOM

Secretária do AM e mais 12 são denunciados por impedir fiscalização

sexta-feira, 7 de outubro de 2011


A Procuradoria Regional da República da 1ª Região, com sede em Brasília, informou nesta segunda-feira que denunciou a secretária de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Nádia D'Avila Ferreira, o ex-presidente do Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) Graco Diniz Fregapani, o prefeito de Lábrea, Gean de Campos Barros (PMDB), e mais dez pessoas sob acusação de dificultar fiscalização ambiental do poder público, violação de domicílio, ameaça, desacato e injúria.
Segundo investigações da Polícia Federal, todos impediram com ameaças e agressões verbais uma equipe do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) de fiscalizar as reservas extrativistas do rio Ituxi e do riO Médio Purus, ambas alvo da ação de madeireiros e grileiros no município de Lábrea.
A denúncia da Procuradoria foi enviada ao desembargador Tourinho Neto, juiz relator do processo que tramita no Tribunal Regional Federal da 1ã Região. Um inquérito da PF indiciou os 13 acusados.
Segundo nota da Procuradoria, os fiscais do ICMBio realizavam uma operação para combater a extração ilegal de madeira nas reservas. De acordo com a denúncia, eles foram agredidos verbalmente por integrantes de uma comitiva de autoridades, entre eles, a secretária Nádia Ferreira, a assessora técnica do Ipaam Mara Rubia Benevides Said, dois oficiais da Polícia Militar, cinco políticos locais e servidores públicos.
O caso foi divulgado pela Folha em março de 2010. As analistas ambientais Adriana Gomes e Branca Tressold foram xingadas e ameaçadas com pedras e pedaços de paus. A mesma situação enfrentou os servidores Antônio Vieira e Bento Arruda.
Eles ficaram retidos em um hotel e escaparam com apoio de uma escolta de 30 policiais militares. Foram enviados de avião para Rondônia.
OUTRO LADO
Procurada pela reportagem, a secretária Nádia Ferreira disse que se manifestará sobre a denúncia quando for notificada pela Procuradoria.
O ex-presidente do Ipaam Graco Diniz Fregapani deixou o órgão, segundo a assessoria do instituto, para assumir a gerência da empresa HRT Participações em Petróleo. Ele não foi localizado para falar sobre o caso.


Fonte: Kátia Brasil de Manaus-Folhaonline.

Código Florestal deverá ter pagamento de serviços ambientais

O projeto de reforma do Código Florestal (PLC 30/2011) deve ser modificado para incluir instrumentos de pagamento por serviços ambientais visando incentivar a recomposição e manutenção de Áreas de Preservação Permanente (APP) e de reserva legal, na opinião dos senadores que participaram, na quarta-feira (5/10), do debate na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (Ce ser modificado para incluir instrumentos de pagamento por serviços ambientais visando incentivar a recomposição e manutenção de Áreas de Preservação Permanente (APP) e de reserva legal, na opinião dos senadores que participaram, na quarta-feira (5/10), do debate na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado Federal.

O consenso verificado na audiência pública revela entendimento de que o novo código deve combinar mecanismos de comando e controle com regras de premiação àqueles que preservam os recursos naturais e de incentivos para a recomposição de áreas protegidas que foram desmatadas. 

"Há um novo momento, um convencimento dos formadores de opinião sobre o Código Florestal no Senado de que incentivos econômicos e financeiros são a forma de se avançar num futuro inteligente em relação ao agronegócio e ao meio ambiente", disse Eduardo Braga (PMDB-AM), presidente da CCT. 

O senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), relator do projeto na CCT e na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), também apontou avanços na discussão do tema no Senado. "Estamos mudando o enfoque, de uma legislação punitiva para uma legislação que incentiva a recuperação e manutenção de vegetação nativa", resumiu Silveira. 

A opinião foi compartilhada pelo relator do novo Código Florestal na Comissão de Meio Ambiente (CMA), senador Jorge Viana (PT-AC). Para ele os mecanismos de comando e controle são eficientes para conter o desmatamento, mas insuficientes para garantir a recomposição das áreas desmatadas. "Se quisermos trazer de volta parte dos milhões de hectares que perdemos, precisamos estabelecer uma aliança com os proprietários rurais e remunerar aqueles que prestam serviços ao meio ambiente e ao país, reservando os recursos naturais", frisou Jorge Viana.

Fonte: Revista Globo Rural

O consenso verificado na audiência pública revela entendimento de que o novo código deve combinar mecanismos de comando e controle com regras de premiação àqueles que preservam os recursos naturais e de incentivos para a recomposição de áreas protegidas que foram desmatadas. 

"Há um novo momento, um convencimento dos formadores de opinião sobre o Código Florestal no Senado de que incentivos econômicos e financeiros são a forma de se avançar num futuro inteligente em relação ao agronegócio e ao meio ambiente", disse Eduardo Braga (PMDB-AM), presidente da CCT. 

O senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), relator do projeto na CCT e na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), também apontou avanços na discussão do tema no Senado. "Estamos mudando o enfoque, de uma legislação punitiva para uma legislação que incentiva a recuperação e manutenção de vegetação nativa", resumiu Silveira. 

A opinião foi compartilhada pelo relator do novo Código Florestal na Comissão de Meio Ambiente (CMA), senador Jorge Viana (PT-AC). Para ele os mecanismos de comando e controle são eficientes para conter o desmatamento, mas insuficientes para garantir a recomposição das áreas desmatadas. "Se quisermos trazer de volta parte dos milhões de hectares que perdemos, precisamos estabelecer uma aliança com os proprietários rurais e remunerar aqueles que prestam serviços ao meio ambiente e ao país, reservando os recursos naturais", frisou Jorge Viana.

Fonte: Revista Globo Rural
 

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